Logo
ao início, o livro faz uma abordagem introdutória sobre a perspectiva adventista
da posição que o império americano ocupa nas profecias bíblicas apocalípticas.
Para tanto, o autor analisa a visão que
a América do Norte tem de si mesmo como “luz das nações” através de seu império
civil e religioso, relacionando isto então com o símbolo apocalíptico da besta
com aparência de cordeiro, mas, com voz de dragão.
Em
seguida, o autor faz uma análise mais apurada sobre Apocalipse capítulo treze,
apresentando uma visão mais profunda da compreensão adventista sobre a
importância dos Estados Unidos da América nas profecias bíblicas.
Para
tanto, ele faz um breve histórico sobre as interpretações dos pioneiros da
igreja associando-os com a visão e comentários de Ellen White sobre o assunto.
Ao fim desta seção, o autor apresenta os Estados Unidos como sendo uma parte
integrante essencial do clímax do engano que está para vir à Terra, sendo aquele que contrafaz realidades bíblicas
baseando-se em equivocadas visões dispensacionalistas das profecias
concernentes ao antigo Israel, e também, sendo o poder que dará fôlego ao
sistema de estabelecimento de uma “nova ordem” religiosa contrafazendo as obras
de Deus.
Após
esta visão escatológica, o autor entra nas fundações deste sistema, viajando
para o próprio nascimento do “Novo Mundo” através dos relatos da história. Ele
assim o faz, para revelar o porque da América do Norte pensar do jeito que
pensa em relação a si mesma, como sendo o “novos céus e nova Terra”da bíblia. A
própria descoberta da América já está associada a misticismo e uma busca de
estabelecer um novo reino de Deus. Estas ideias já eram presentes no próprio
descobridor deste país, Colombo, que queria encontrar o “paraíso”.
Sua
fundação então é apresentada como uma mescla de estado civil com estado
religioso. Mesclando um poder duplo, quase que inquestionável. Estas fundações
do Estado Norte Americano fizeram-no nascer com aspirações e potencial a
tornarem-se império.
Esta
base de fundação do país Norte Americano, baseado em princípios sólidos,
permitiu que o país crescesse sempre em direção ao seu ideal: Ser um “paraíso”
terrestre. Um local para se romper com o “velho mundo”, abandonar vícios e
perseguições, visando-se criar uma nação com “novos pensamentos” norteada por
um princípio “inalienável”, até que se prove o contrário, da liberdade.
Seguindo
após sua fundação e conquista de liberdade, o império é apresentado sobre sua
perspectiva de consolidação. Não somente uma consolidação, mas um
estabelecimento de uma “nova ordem”. Esta visão está intimamente relacionada
com a mentalidade da religião civil americana, fazendo-os enxergarem a si
mesmos como uma nação eleita por Deus. Seus ideais estão todos fundamentados em
uma visão de poderio e império, como é claramente mostrado pelo autor nos
símbolos da nação Norte Americana.
Partindo
dessa visão própria de autor, ele apresenta que o império chega a uma
contradição, afirmando ser uma nação eleita e estabelecida por Deus, mas quando
na verdade, praticam perseguição e impõe sua “nova ordem” pela força. Ou até no
período de colonização os índios eram massacrados em “nome dos projetos de
Deus”.
Estes
aspectos apresentados pelo autor nos ajudam a decifrar o quebra-cabeça, nos
ajudando a entender porque a America, é apontada pela profecia como aquela que
tem “voz de cordeiro, mas na verdade é um dragão”. Seu poder civil-religioso
perdeu aqueles ideais, sendo hoje uma nação baseada na força e busca do poder
econômico.
Chegando
já ao final do livro, o autor reflete sobre ocasiões em que a América foi
contestada, revelando-se que por detrás de sua “diplomacia de cordeiro” existe
um “poder de dragão” sendo ela intolerante, mesmo que visando estabelecer um
reino de liberdade. Esta é uma contradição, estabelecer a liberdade pela força.
Todo
este panorama apresentado pelo autor nos ajuda a entender como se dará o
desenrolar dos últimos acontecimentos deste mundo, baseado na visão profética
bíblica.
No
final da história, o autor conclui que, o sábado e o domingo se tornarão marcas
distintivas de dois sistemas: um relacionado com a visão de um Deus criador, e
o outro relacionado com a visão evolucionista desenvolvimentista.
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DORNELES, Vanderlei. O último império: a nova ordem mundial e a contrafação do Reino de Deus. Tatuí - SP: Casa Publicadora Brasileira, 2012.
Pr, ha algum tempo estive afastado dos caminhos de Deus. E nesse periodo fiz a prova do enem no Sábado, embora ja conhecesse a santidade do Sábado. Consegui uma boa pontoação nesse concurso. Então, queria saber se sería errado, aos olhos de Deus, eu tomar posse de alguma vaga proveniente dessa prova feita no sábado. Obrigado, aguardo sua resposta.
ResponderExcluirOlá Andrei! Em minha opinião, não vejo impedimento de assumir algum posto proveniente desse exame do Enem sendo que foi realizado em um tempo em que esteve afastado. Porém, busque ser fiel a sua consciência espiritual agora que voltou aos caminhos de Deus. Cada vitória de fidelidade nos conduz à vitória maior que é a salvação. Deus te abençoe e lhe fortaleça na fé! Abraço!
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