Artigo produzido em co-autoria com Pr. Ronan Freitas.
Mão erguida
INTRODUÇÃO
Ao
ler-se o texto bíblico, é muito comum se deparar com passagens que geram
confusão ou ambiguidade, em que a compreensão correta vai além do conhecimento
que se tem da língua ou da capacidade de interpretação de texto.
A
compreensão do contexto original em que foram escritos, o que inclui a cultura,
a língua, a história, dentre outros muitos fatores que exercem influência no
entendimento, e é onde se deve cavar fundo em estudos para se atingir tal
objetivo, o que apesar de ser uma tarefa teológica, não é uma tarefa
mística[1].
Seria
muito fácil se a clareza do texto estivesse na superfície, o que é muito mais
frequente[2] mas não a realidade em todas as situações, como é o caso do texto
em questão, Números 15:30 e 31, onde se encontra um termo incomum para o
presente tempo: “pecado de mão erguida” algumas vezes traduzido como pecar
atrevidamente.
Na tradução bíblica de João Ferreira de
Almeida revista e atualizada, é encontrado em Números 15:30 e 31 um texto
referente ao pecado com “mão erguida” numa seção avaliada como “o castigo pela
presunção”.
Mas
a pessoa que fizer alguma coisa atrevidamente, quer seja dos naturais quer dos
estrangeiros, injuria ao SENHOR; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo,
pois desprezou a palavra do SENHOR e violou o seu mandamento; será eliminada
essa pessoa, e a sua iniquidade será sobre ela (Números 15:30 e 31).
Duas
expressões deste verso nos chamam a atenção: “atrevidamente” e “eliminada”.
ESPRESSÃO “ATREVIDAMENTE”
A
referente expressão “atrevidamente” (verso 30), o que literalmente no hebraico
significa “com a mão levantada”, com a intenção expressa de pecar.[3]
Estes
“atrevidos” são considerados pecadores presunçosos, que pecam intencionalmente
contra a vontade e a glória de Deus. Este pecado evidencia um desprezo à
palavra do Senhor. Eles desprezam-na, porque tem a motivação de se acharem
muito grandes, muito bons e muito sábios para serem governados por ela. [4]
A
“mão alta” (erguida), representa toda uma atitude de orgulho contra Deus, isto
é, transgressões atrevidas, ousadas, deliberadas da mais plena evidência e em
desprezo à autoridade divina. Tal conduta é “injúria ao SENHOR.” É como se os
mandamentos de Deus fossem desnecessários, sem finalidade e prejudiciais à
felicidade humana; como se o favor de Deus fosse indesejável ou a sua ira não
devesse ser temida. Em resumo, como se fosse mais vantajoso rebelar-se contra
Deus do que servi-lo. [5]
A
presunção significa um audacioso desafio aos mandamentos de Deus, embora a
pessoa ainda espere pela sua misericórdia. [6]
Ao
trazer-se para um contexto contemporâneo, após evidenciadas irregularidades no
caso do “mensalão”, e o mesmo ter sido julgado pela suprema corte do Brasil, e
terem sido considerados culpados alguns integrantes do governo federal
brasileiro e líderes do partido da situação, o PT, no dia 15 de novembro de 2013, foram
expedidos os mandados de prisão para os envolvidos, onde, tais indivíduos
protagonizaram cenas que tornaram-se icônicas, ao serem presos, os condenados
exibiram-se para as câmeras erguendo o punho cerrado, acima da cabeça, em um claro sinal de afronta à justiça e a um
país inteiro, sinal este que nos remete ao tema em questão, o pecado de mão
erguida, pecado dos atrevidos, dos presunçosos.
Existem
alguns termos bíblicos que se associam intimamente ao “pecado de mão erguida”,
são eles:
1.
Presumir (em hebraico ‘apai. ou “ser neligente, orgulhoso”), como os israelitas
rebeldes que de forma descuidada subiram o monte (Nm 14.44; cf. Dt 1.43).
2.
Agir com orgulho (heb., zud, literalmente “sentir, ir”, agir com desequilíbrio,
ser arrogante, altivo), um termo aplicado àqueles que intencionalmente
desobedecem aos mandamentos de Deus. (Ex 21.14; Dt 1.43; 17.13; 18.20).
3. Arrogância, orgulho (em hebraico zed, ou
“insolente, altivo”), como no Salmos 19,13 quando se fala sobre “pecados de
presunção” que nascem de uma orgulhosa autoconfiança, e assim tais rebeldes
deveriam ser rigorosamente castigados. A palavra zed é encontrada em Salmos
86.14; 119.21,51,69,78,85,122; Provérbios 21.24; Isaías 13.11; Jeremias 43.2;
Malaquias 3.15; 4.1 significando muitas vezes “orgulho, impiedade, insolência”.
4.
Arrogância (heb: zadon, “orgulho, presunção”), personificada pela Babilônia,
que agiu com arrogância contra Deus ao queimar seu Templo e levar seu povo
prisioneiro (Jr 50.31,32). Cf. Deuteronômio 17.12; 18.22; 1Samuel 17.28;
Provérbios 11.2; 13.10; 21.24; Jeremias 49.16; Ezequiel 7.10; Obadias 3, onde
ocorre a mesma palavra hebraica que expressa orgulho (q.v.).
5.
Presunção (em hebraico byad rama, “com arrogância”), que em Números 15.30
significa desafiar, ou rebelar-se abertamente contra Deus. Tal pessoa deveria
ser eliminada (Gn 17.14) sem a possibilidade de perdão porque havia desprezado
a Palavra do Senhor (Nm 15.31).
6.
Atrevimento, desafio (em grego tolmetes, ou pessoa “atrevida e desafiadora”),
um termo aplicado a pessoas obstinadas que resistem e desprezam à autoridade (2
Pe 2.10). Os pecados da presunção devem ser sempre distinguidos dos pecados da
ignorância e da fraqueza. Os pecados da presunção são cometidos conscientemente
(Jo 15.22), de maneira premeditada e deliberada (Pv 6.14; Salmos 36.4), com
rebeldia (Jr 44.16; Dt 1.43) e repetidamente (Salmos 78.17).
PECANDO ATREVIDAMENTE
Logo
em seguida aos dois versos da seção que faz referência ao pecado de mão
erguida, conta-se uma história pelo autor, onde é evidenciado um pecado de mão
erguida, ao que nos parece que este exemplo foi propositadamente introduzido
para ilustrar a lei anterior.
O
homem desprezou a palavra do Senhor, quebrou atrevidamente o seu mandamento e
por isso, foi punido com a morte.
A
ofensa foi apanhar lenha no dia de sábado, para fazer um fogo, enquanto as
pessoas assavam e ferviam o que precisavam, um dia antes (Ex 16:23). Isso foi
considerado como uma afronta tanto à lei como ao Legislador[7]. Este parecia
ser um crime pequeno, mas era uma violação da lei do sábado, e assim era um
menosprezo ao Criador.
O
sábado era dedicado à honra de Deus e é notado neste episódio que aqueles que o
encontraram apanhando lenha, pelo zelo que tinham pela honra do sábado,
levaram-no a Moisés e Arão, e a toda a congregação. Isto indica que, sendo
sábado, a congregação estaria, àquela hora, reunida com Moisés e Arão, para
receber deles instruções, e para acompanhá-los na adoração religiosa.
Aparentemente, até mesmo os israelitas comuns, embora houvesse muitos erros
entre si, não ficaram satisfeitos em ver o sábado profanado, o que era um bom
sinal de que nâo tinham abandonado a Deus, nem tinham sido completamente
abandonados por Ele. Visto que o sábado era um símbolo do pacto, a sua
profanação era particularmente séria (Ex 20:8, Dt 5:15).
Deus
pretendeu este castigo para dar um aviso à todos, para firmar a consciência da
importância do sábado. O direito de Deus para um dia de devoção à si mesmo, foi
negado e disputado apenas por causa do orgulho e incredulidade do coração dos
impenitentes[8].
Por
veredicto Divino este homem rebelde devia morrer. Ellen G. White explana
O
ato deste homem foi uma violação voluntária e deliberada do quarto mandamento -
pecado este não cometido por inadvertência ou ignorância, mas por presunção.
(WHITE, 2007, p. 409)
O
autor Tzi, diz que
O
coletor de madeira viola a lei, porque ele acredita que a lei não se aplica
mais. Reunindo madeira no sábado ele decreta a revogação da aliança do Sinai,
especialmente na medida em que vividamente sugere uma reversão para o estado de
escravidão no Egito. Assim como os israelitas no Egito reuniam palha para fazer
tijolos, então agora o coletor de madeira reúne varas, e ele faz isso no
sábado, como que para confirmar sua condição de escravo ao faraó pelo próprio
negação a si mesmo do descanso que ele seria como escravo de Deus. Com o seu
movimento para a frente para Canaã frustrado , o coletor de madeira
simbolicamente se volta para trás para o Egito, assim como o povo defendeu ao
ouvir o relato das espiões: Vamos nomear um líder e voltar para o Egito.
(NOVICK, s/d, p. 5)
EXPRESSÃO “ELIMINADA”
Apesar
de a expiação alcançar a qualquer pecado arrependido, o sistema de sacrifícios
não fornecia expiação para a oposição deliberada à vontade e aos mandamentos de
Deus.[9]
O
pecado cometido com a mão levantada (Num. 15:30), ou em atitude de desafio
contra Deus e sua lei, consciente e acintosamente, recebe esta pena porque
desprezou a Palavra do Senhor (BEACON, 2012). Este é um extremo de pecado que
arruína a graça de Deus e desafia tudo o que Deus diz ou quer (Rm 1.18-31; Hb
10.26-31; 2 Pe 2.20,21).
Este
pecado é diferente porque só pode ser cometido por alguém que conhecia a lei
(Ex 31.14,15; 35.2,3) e que indubitavelmente tivera ampla oportunidade de ver a
lei em ação. Apesar disto, despreza a lei e desafia a Deus[10].
Pecar
"atrevidamente" significa desobedecer à lei de Deus deliberada e
arrogantemente, sabendo muito bem dos perigos envolvidos. No hebraico, o termo
significa, literalmente, "pecar de punho em riste", como se a pessoa
estivesse agitando o punho no rosto de Deus
e desafiando-o a fazer alguma coisa. Os pecados atrevidos são cometidos
por pessoas como aquelas descritas por Paulo: "Não há temor de Deus diante
de seus olhos" (Rm 3:18).
Eles
não apenas haviam desobedecido à lei de Deus, mas também o haviam feito de uma
forma que afrontava a vontade de Deus e que desprezava a Palavra de Deus. Não
haviam sacrifícios para pecados intencionais cometidos atrevidamente, de modo
que não havia perdão para eles[11].
É interessante notarmos que para vários tipos
de pecados há perdão, exceto para a apostasia mais extrema que seria
equivalente ao pecado contra o Espírito Santo no Novo Testamento (Mt 12.31,32;
1 Jo 5.16).
Deus
providenciou perdão aos pecados de ignorância - casos em que tanto a
congregação como um todo ou indivíduos pudessem ter transgredido
inadvertidamente - com base nas ofertas queimadas acompanhadas com a expiação
pelo sangue (Lv. 4). A oferta pelo pecado era oferecida também para pecados
específicos, tais como se recusar a testemunhar, a profanação do cerimonial ou
um juramento em falso (Lv 5.1-13). Ainda que esta classe de pecados podiam ser
considerados como intencionais, não representavam um desafio calculado a Deus
castigado pela morte (Nm 15.27-31). Mas Ele também esclareceu, que, se um homem
agisse com más intenções (atrevidamente), devia ser desligado do povo, levando
a sua própria iniquidade[12].
Estes
dois sistemas de expiação para pecados de ignorância e pecados específicos
revelam que nenhum pecado é tão insignificante para Deus que possa ser ignorado[13].
Os sacrifícios são necessários sempre que for quebrado um dos mandamentos, quer
por omissão, quer por comissão[14].
Interessante
perceber que estes pecados de “mão levantada” não eram pecados de natureza
gravíssima ou mesmo pecados voluntários. Treiyer (1992, p. 164), por exemplo,
lembra que um falso juramento feito em nome de Deus por um ladrão era
considerado um pecado gravíssimo e irrevogável (Êxo 20:7; Lev 19:12; Num 30:2;
Deut 23:21-23; Jos 9:19; Jz 11:35 e etc.), contudo perdoável mediante o
arrependimento e substituição (Lev 6:2-7 e 19:11-13).
Os
pecados de “mão erguida” então, seriam, na verdade aqueles em que o pecador não
se arrependeu, aqueles em que existe uma postura aberta de rebelião e confronto
a Deus[15]. Esses eram os únicos pecados que não eram expiados por ocasião do
dia da expiação e é espantoso o fato de que mesmo os pecados de rebelião, se
fossem arrependidos eram perdoados, mas estes não.
O
capítulo 23 de Levítico parece expor isso de uma maneira clara. Ali é
demonstrado (v. 29) que aqueles que não se afligissem seriam extirpados do
povo. Esse ponto deixa evidente que os pecadores que se arrependessem e se
colocassem debaixo do sistema de substituição, ainda que tendo cometido pecados
graves, eram mantidos no meio do povo. Por outro lado os que se negavam ao
arrependimento eram eliminados do meio do arraial[16].
Levítico
6:1-7 permite expiação sacrificial em alguns casos de pecado deliberado, se o
pecador confessar publicamente a sua falta, fizer restituição completa à parte prejudicada
e oferecer uma oferta pela culpa. O Novo Testamento contém advertências severas
semelhantes à respeito da impossibilidade de perdão em casos de apostasia
deliberada. “Porque, se vivermos deliberadamente em pecado, depois de termos
recebido o pleno conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos
pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo.” (Hb 10:26,
referindo-se a DT 17: 2-6; cf. Mc 3:29; I Jo 1:7; 5:16).
Perdão
divino pressupõe uma verdadeira, sincera contrição, sentindo o peso do pecado e
uma disposição para obedecer a Deus com alegria. O profeta considera isto como um assunto de
vida ou morte:
"Vinde,
pois, e arrazoemos, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a
escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como
o carmesim, se tornarão como a lã. Se quiserdes e me ouvirdes, comereis o
melhor desta terra. Mas, se recusardes e fordes rebeldes, sereis devorados à
espada; porque a boca do SENHOR o disse." (Isa. 1:18-20; ver também Deut.
28:47)[17].
O
santuário abria o caminho para o perdão sacerdotal dos pecados de ignorância,
que são pecados cometidos involuntariamente, sem o pleno conhecimento de seu
significado diante de Deus, e após sério arrependimento dele. Arrependimento
era o critério decisivo, implicando confissão e o abandono do pecado, como
afirmado no livro de Provérbios: "O que encobre as suas transgressões
jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia"
(Prov. 28:13).
Pecado
cometido "com a mão levantada" (versão Almeida revista e corrigida -
ARC) significa não uma queda acidental no pecado, mas uma entrega ao pecado em
uma atitude de desafiar a autoridade de Deus. A característica desse tipo de
pecado é a ausência de qualquer verdadeiro arrependimento. Revelando
posteriormente que o pecado é acariciado e justificado pelo indivíduo [18].
Estas
características não implicam em que seres mortais podem determinar quando um
pecado de presunção está sendo cometido. Quem pode discernir os motivos do
coração de um homem? Jeremias, o
escritor bíblico, nos lembra que
Enganoso
é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o
conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto
para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações (Jer.
17:9-10).
Na
situação apresentada em Números 15:35, notamos que Deus deu o veredicto, não
Moisés, nos mostrando que Deus é quem opera este tipo de julgamento.
Se
a verdade é persistentemente resistida e recusada, a voz do Espírito Santo
cessa de ser ouvida e a alma é deixada em terrível escuridão. Esta é
possivelmente a condição à qual Paulo se referiu quando descreveu certas
consciências “cauterizadas” (I Tim. 4:2). Para um homem culpado pelo pecado contra
o Espírito Santo, a oportunidade de salvação já se fechou e “já não resta
sacrifício pelos pecados; pelo contrário, certa expectação horrível de juízo”
(Heb. 10:26, 27; Judas 12, 13). Esta foi a terrível condição do Rei Saul (I
Sam. 16:14; cf. 28:6), Esaú (Heb. 12:16, 17) e Judas (cf João17:12) e como será
a condição de todos os impenitentes (Apoc. 22:11).
Paulo solenemente advertiu seus leitores a não
“apagar” (gr. sbennumi, “extinguir”, “jogar fora”, “abafar”, “suprimir”) o
Espírito Santo (I Tess. 5:19), “no qual fostes selados para o dia da redenção”
(Ef. 4:30).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nota-se
com este artigo que a gravidade da desobediência do indivíduo é proporcional ao
nível de revelação que ele obteve de Deus. Quando presencia-se grandes
revelações de Deus e comete-se uma desobediência aparentemente banal e
persistida, revela-se com isto uma total desconsideração à autoridade divina na
vida do indivíduo.
A
condenação do sujeito não é tanto pelo fato de Deus tê-lo abandonado, mas, que
seu coração se corrompeu e se endureceu levando-o à cauterizar sua própria
consciência em relação a voz do Espírito Santo. Sendo uma decisão pessoal, cada pessoa precisa ter a consciência da responsabilidade da construção do próprio caráter:
Os atos hoje praticados são
transferidos para os livros do Céu, assim como um filme é transferido pelo
artista para a chapa de impressão. Determinarão eles o nosso destino para a
eternidade, para a bem-aventurança ou para a perda eterna e agoniante remorso.
O caráter não pode ser mudado quando Cristo vier, nem justamente quando o homem
está prestes a morrer. A edificação do caráter deve realizar-se nesta vida.
Tememos que tarde demais venha o arrependimento à alma manchada e
condescendente consigo mesma. Algumas resoluções, algumas lágrimas nunca
anularão uma vida culpada que passou, nem apagarão dos livros dos Céus as
transgressões, os pecados voluntários conhecidos dos que tiveram a preciosa luz
da verdade e podem explicar as Escrituras aos outros, enquanto o pecado e a
iniqüidade são sorvidos como águas roubadas. Como se fossem escritos com pena
de ferro, podem-se encontrar gravados na rocha para sempre. (WHITE, Testemunhos
para ministros e obreiros evangélicos, p. 430)
Conclui-se
que o pecado de mão erguida é caracterizado quando a pessoa vai alem da
oportunidade de arrependimento verdadeiro. A recusa para arrepender-se, por
rejeição de obediência voluntária ao concerto de Deus, caracteriza o pecado
como “pecado de presunção”.[19]
_________________
[1] Stuart Douglas e Fee Gordon D. Manual de Exegese bíblica, Ed Vida Nova, São Paulo, 2008
[2] Gordon D. Fee & Douglas Stuart – Entendes o Que Lês? 2ª edição , Ed Vida Nova, São Paulo, 1997
[3] (ver Dt. 17:12, Sl. 19:13).
[4] HENRY, 2007
[5] SBB, 2005
[6] WYCLIFFE, 2007
[7] HENRY, 2008
[8] HENRY, 2007
[9] SDABC, xxxx).
[10] (BEACON, 2012).
[11] WIERSB, 2006
[12] MOODY, xxxx.
[13] SCHULTZ, xxxx
[14] WENHAM, 1985.
[15] Lopes, 2013
[16] Lopes, 2013
[17] (LARONDELLE, 1971)
[18] (LARONDELLE, 1971).
[19] LARONDELLE, 1971
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Comentário Bíblico
Adventista v. 1. Tatuí: Casa Publicadora Brasileira, 2011
Comentário Bíblico Beacon v.1.
Casa Publicadora das Assembléias de Deus. Rio de Janeiro, Brasil: 2012.
Dicionário Bíblico Wycliffe.
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HENRY, MATTHEW. Comentário
Bíblico Antigo Testamento. Rio de Janeiro: Casa Publicadora Assembleia de
Deus, 2008.
HENRY, MATTHEW ; SCOTT, THOMAS: Matthew Henry's
Concise Commentary on the Bible. Sociedade Bíblica do Brasil,
1939; 2007.
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Antigo Testamento. R de Vaux. São Paulo: Editora Teológica,
2003.
LARONDELLE, Hans K. The biblical idea of perfection.
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SCHULTZ, SAMUEL. A
história de Israel no Antigo Testamento, Ed Vida Nova, São Paulo, 2009.
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STUBBS, DAVID L. Numbers Brazos Theological
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WENHAN, GORDON J. Números:
Introdução e Comentário. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1985. Págs. 136 a
139.
WIERSBE, WARREN. Comentário
Bíblico Expositivo, Pentateuco. Santo André: Geográfica Editora, 2006.
WHITE, ELLEN G. Patriarcas e Profetas, Casa Publicadora
Brasileira, Tatuí, 2007
Santa é essa Palavra!
ResponderExcluirExcelente! Artigo, Albert. Parabéns! Muitíssimo esclarecedor.
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