quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Jesus, o médico dos pecadores



Na vida espiritual, é importante sabermos quem é Jesus, como é Seu caráter.. pois se o conhecermos melhor, a eternidade começará aqui.. Pois, "É um céu estar em Sua presença".  

Jesus, é aquele que sempre estará ao nosso lado..  Aquele que quer nos ver felizes e completos, e acima disso, quer nos ver salvos.. salvos do mal. 

Digo isso,  porque Jesus não olhou ao mundo de maneira indiferente ou distante.. Ele se misturou, sujou os pés com a poeira deste mundo, sentiu na pele o que é viver no mundo que Satanás sequestrou.

Da mesma forma, assim Ele faz também conosco. Anda conosco, se mistura em nossa vida. Pois como diz Paulo:

"Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre." Hebreus 13:8

O ponto é, precisamos entender que, Jesus se mistura "apenas" com os pecadores. Um certo grupo de religiosos, não entenderam isso e questionaram a Cristo.. sua resposta foi curta e direta:

"Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores ao arrependimento." Mateus 9:12

Vemos neste verso quem Cristo é. Ele é aquele que estará ao lado de quem precisa dEle.

Jesus se aproxima daqueles que sentem necessidade, que percebem que são falhos e querem algo melhor.

Todos nós já nos sentimos doentes um dia, e quanto não nos sentimos bem, a quem recorremos? A um médico. Mas se não estamos doentes fisicamente, que tipo de médico é esse que Cristo se refere no texto?

Todos nós estamos doentes espiritualmente, temos conceitos errados com relação a vida, temos preconceitos, barreiras que nós mesmos levantamos contra as outras pessoas, o egoísmo que não nos abandona, a falta de amor.. Juntando a tudo isso temos o fator pecado, que nos estraga o coração, nos faz desistir do bem e nos faz sentir separados de Deus.

O fato é: Todos somos profundamente doentes com o pecado. Estamos estragados e não há louvor nenhum a nenhum homem. Mas a grande questão é, o que fazer com relação a isso? Desistir ou procurar ajuda?

A boa notícia é: Cristo é "a ajuda", é o amigo dos pecadores.. Ele é o que Deus ofereceu e oferece para nós..

"Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por Ele." João 3:17

Um ponto importante que precisamos frisar, Ele se senta com os pecadores para salvá-los.. não em pecado, mas do pecado.. já imaginou isso? Ele se misturava com o povo para perdoar-lhe as faltas e para fazê-los lembrarem-se que existe um Pai no céu, um Deus de amor que cuida do mundo (pessoas).

Nosso grande desafio é continuar a perseverar com Deus, perseverar firmes na confiança que Cristo quer o melhor para cada um de nós. O desafio é confiar que existe um Deus no céu que nos ama, e que estará ao nosso lado para vencer cada propensão ao mal, cada desafio da vida, cada pecado arraigado no coração.. pois Cristo é o amigo dos pecadores.

O caráter de Jesus é  perfeitamente ilustrado neste verso:

"E eis que um leproso, tendo-se aproximado, adorou-o, dizendo: Senhor, se quiseres, podes purificar-me. E Jesus estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra." Mateus 8:2 e 3

Muito além de qualquer outra coisa, Deus quer nos salvar..

A palavra diz que não precisam de médicos os sãos, mas os doentes. O grande médico da alma é Cristo Jesus que afasta todas as trevas deste mundo. Que torna a noite em dia, torna o mal em bem, que torna a tristeza em felicidade, que torna o ódio em amor. Jesus é o "Príncipe da paz". 

Se quisermos viver a vida Cristã de fato com toda a piedade, ou se queremos um "novo coração", vencer o mal que está em nós, podemos procurar a ajuda do mestre assim como o leproso e dizer: Senhor, se quiseres pode purificar-me de todo o pecado. E Jesus irá responder com uma calorosa resposta: Quero!!

O Senhor jamais rejeitará um pecador em busca de salvação. Jamais. Mesmo que, não somos nós que busquemos a Deus, é Ele quem nos procura e nos convence de nossa imensa necessidade. 

Se tivermos o desejo de ler mais a bíblia, de orar mais, de ter mais fé, de buscar o poder do Espírito Santo e de continuar nesta carreira com Cristo até que Ele volte, tenha a certeza, você "nunca" estará só. 

Os verdadeiros médicos por vocação, nunca abandonam o paciente até que ele esteja curado, da mesma forma, Cristo nunca abandonará os Seus até que estejam devidamente salvos e seguros ao Seu lado. Ele dará força aos que buscarem, dará sabedoria aos que pedirem e dará vida aos que quiserem.. 

"Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura, não nos dará graciosamente com ele todas as coisas?" 

"Quem intentará condenação? Quem nos condenará? Quem nos separará do amor de Cristo?!"

"É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está a direita de Deus e também intercede por nós."  

"Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou." 

"Porque estou bem certo de que nem a morte, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor." 

Paulo em Romanos 8:31 a 39

Crê nisso?



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Salvo indicação contrária, todas as referências bíblicas neste texto são da:
SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia Sagrada. Revista e Atualizada no Brasil. 2° ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Arqueologia Bíblica - Evidências para a fé?



Lamparinas dos tempos de Jesus

DEFINIÇÃO PARA O TERMO 

O termo Arqueologia vem do grego “Archaio” e “Logos” que literalmente significa: Estudo das coisas antigas. Já, a Arqueologia Bíblica tem um foco mais específico, pois, estuda artefatos que se relacionam com o estudo das escrituras e compreensão da vida nos tempos bíblicos.

Ruínas antigas

RAZÕES PARA ESTUDAR ARQUEOLOGIA 

A bíblia, ou Palavra de Deus, entrou em nossa história participando ativamente dela. Logo, seria interessante lembrar que as escrituras não nasceram num vácuo histórico. Elas possuem um contexto cultural que as antecede e envolve.  

Neste contexto encontramos: a época, costumes, cultura e línguas. Como vencer este abismo: através da arqueologia. Sendo assim a arqueologia bíblica complementa a busca de quem quer uma correta compreensão bíblica.

COMO E QUANDO COMEÇOU O INTERESSE PELA ARQUEOLOGIA BÍBLICA? 

No início, a arqueologia bíblica começou de maneira “piedosa”, sendo inaugurada por Helena, mãe de Constantino. O termo piedosa se refere a falta de cientificidade, sendo que locais e objetos da história de Jesus eram apontados baseados no senso intuitivo de Helena. Se ela escolhesse um lugar como sendo, por exemplo, o túmulo de Jesus, então, aquele lugar era "sagrado", e um "achado" sem que necessariamente, houvesse qualquer pesquisa científica ou provas arqueológicas confiáveis. 


Arte: Helena, Mãe de Constantino

Somente a partir do século XVIII a arqueologia começou a ter maiores rigores científicos. A descoberta acidental da “pedra de roseta” em 1798 marcou o início desta arqueologia bíblica mais científica.


Pedra de Roseta

Este achado marcou uma nova era na arqueologia bíblica. Muitas foram as contribuições após a descoberta da pedra de roseta, são elas: as escavações das cidades de Babilônia, Nínive, Ur e Jericó, inscrições cuneiformes que revelavam o nome de dois personagens do livro de Daniel sendo Nabucodonosor e Belsazar. Todas estas evidência possuem teor histórico, ou seja, evidências que validam o relato histórico.

IMPLICAÇÕES DO ESTUDO DA ARQUEOLOGIA 

A arqueologia pode nos ajudar a contextualizar corretamente algumas passagens da bíblia e para confirmar a historicidade do seu relato. Através de evidências, que são achados arqueológicos, é possível entender melhor o contexto em que a bíblia foi produzida.  Também permite confirmar as narrativas históricas que a bíblia apresenta para sabermos se elas ocorreram ou não.

Deus não deixou um livro de filosofia, mas, um livro de histórias que revelam a ação de Deus em meio aos negócios da humanidade.  Se a história da bíblia for real, a teologia que se assenta nela também será real. Se a história for fictícia ou mitológica, tudo que envolve esta teologia cai por terra.

ARQUEOLOGIA PARA ENTENDER O CONTEXTO CULTURAL BÍBLICO 

Algumas histórias e acontecimentos da bíblia são melhores compreendidos se pudermos ver o contexto cultural do povo ao redor da história. Veja exemplos:

- Raquel roubando os ídolos do lar:

Porque Raquel rouba os “ídolos do lar” que pertenciam a Labão seu pai (Genêsis 31:34)? Compreendemos isto sob a luz dos antigos códigos de leis sumerianos. Os “ídolos do lar”, chamados de terafim, eram certificados de propriedade para ser dono de uma terra. Logo, Raquel roubou a escritura da terra, para entregar a Jacó, como tentativa de indenizá-lo pelo trabalho forçado de sete anos.

- O nome de Moisés:

O nome de Moisés, que não tem origem hebraica, pode ser explicado pelo verbo egípcio do nome ms-n que significa “Nascer ou nascido de”. No Egito, os nomes dos nobres e faraós, eram formados pela junção deste nome com um nome de uma divindade. Exemplo: Ahmose “Nascido de Ah, deus da lua”, Ramose “Nascido de Rá, o deus sol”. É possível que Moisés tivesse um deus acoplado ao seu nome, provavelmente o deus do Nilo, sendo seu nome Hapimose.

- Jesus nega o jovem o direito de sepultar seu pai?

Jesus nega um jovem o direito de sepultar-lhe o pai. Este episódio encontra-se em Lucas 9:59, o ponto é, pela arqueologia entendemos que a expressão “sepultar o pai” significava que o pai estava sadio, e que ele só sairia de casa quando o pai morresse.

- Deus petrificou o coração de Faraó?

A bíblia descreve que Deus “petrificou” o coração do faraó. Este é um limite de idioma. Entenda: quando dizemos “estou morto de cansaço” não significa que você esteja se matando. A ideia do Faraó de coração de pedra é entendida pela mentalidade da época. É preciso considerar também que, nas múmias, os egípcios colocavam um escaravelho de pedra no lugar do coração.

Este amuleto servia ao defunto um salvo-conduto no juízo final perante Osíris. Um coração normal poderia denunciar os seus pecados, pois seria pesado na balança da deusa Ma’at. Um coração de pedra poderia enganar os deuses, mesmo levando uma vida de constantes pecados. Um coração duro era portanto, a certeza de uma salvação forjada à custa do engano dos deuses. Daí, entendemos a forma irônica e suave de dizer: “Deus endureceu o coração de faraó”.

ARQUEOLOGIA COMO EVIDÊNCIA HISTÓRICA DA BÍBLIA 

Primeira coisa que precisamos lembrar, é que, menos de 10% da bíblia possuí achados que comprovem a veracidade histórica de um acontecimento. A maioria da histórias da bíblia, só tem a bíblia como próprio testemunha.

A história e arqueologia possuem limites como ciência para desvendar o passado, não somente relacionado isto com a arqueologia bíblica, mas, com a pesquisa histórica de um modo geral. A verdade investigada é sempre analisada a partir de fragmentos apenas. 

O que importa nestes fragmentos não é a sua quantidade, mas sim, a sua qualidade.

Alguns fragmentos de qualidade:

- Épico de Gilgamesh e Lista Sumeriana dos Reis:

Épico de Gilgamesh

 A lista faz uma das mais antigas menções ao gigantesco dilúvio que cobriu toda a terra, relaciona os rei que governaram antes da grande catástrofe e foi escrita muitos séculos antes de Moisés demonstrando a antiguidade da tradição acerca do dilúvio. Lembrando que a menção a um dilúvio seria algo desnecessário em uma lista de reis. O “Épico de Gilgamesh” testemunha de uma inundação provocada pela ira dos deuses na qual toda a humanidade fora destruída menos o próprio Gilgamesh na qual tivera sido avisado pelos deuses para construir um barco.

- Estela de Mesha:


Estela de Mesha

Em II Reis 1 e 3:4 a 47 mostra a revolta de Moabe contra Israel, que, na Estela de Mesha, encontramos a declaração do porque de Moabe querer invadir  Israel, exatamente como ensina a bíblia.

- Prisma Taylor:


Prisma Taylor

A campanha do Rei Assírio Senaqueribe contra Judá, conforme 2 Reis 18:13-16, está registrado no “Prisma Taylor”.

- Historiador Romano Suetônio:


Historiador Romano Suetônio

A expulsão dos Judeus de Roma por Claudio, conforme citado em atos 18:2, está confirmado pelo historiador Romano Suetônio.c

PRINCIPAIS ACHADOS ARQUEOLÓGICOS DO ANTIGO TESTAMENTO  

- Leis Mesopotâmicas, Código de Hamurabi:


Código de Hamurabi

Conjunto de leis do 2º e 3º milênios antes de Cristo que ilustram o período patriarcal. Exemplo: Código de Hamurabi (1750 a.C.)

- Papiro de Ipwer:


Papiro de Ipwer

Oração de um certo sacerdote chamado Ipwer que reclama ao deus Horus as desgraças que assolavam o Egito. Entre elas, menciona o Nilo se tornando sangue, a escuridão cobrindo a terra, os animais morrendo nos pastos e outros elementos que mostram muito de perto as pragas mencionadas no Êxodo.

- Estela de Merneptah:


Estela de Merneptah

Uma coluna comemorativa escrita por volta de 1207 a.C. que conta as conquistas militares do Faraó Merneptah. É a mais antiga menção do nome Israel fora da bíblia. Mostra Israel existindo durante o período dos juízes.

- Textos de Balaão:


Textos de Balaão

Fragmentos de escrita aramaica encontrados em Tell Deir Allá (sucote). Estes trazem fragmentos de um episódio da vida de Balaão filho de Beor, o mesmo Balaão de números 22. Os textos mostram que os cananitas mantiveram lembranças deste profeta.

- Estela de Tel Dã:


Estela de Tel Dã

Placa comemorativa da conquista militar da Síria sobre a região de Dã. Possui a inscrição “Casa de Davi”. É a primeira menção fora da bíblia do rei Davi, indicando que este fora um personagem real.


- Obelisco Negro e Prisma de Taylor:


 
Obelisco Negro

Prisma Taylor

Estes artefatos mostram duas derrotas militares de Israel. O primeiro traz o desenho do rei Jeú prostrado diante de Salmanazar III oferecendo tributo e o segundo descreve o cerco de Senaqueribe a Jerusalém, citando contextualmente o confinamento do rei Ezequias.

- Inscrição de Siloé:


Tanque de Siloé


Inscrição Tanque de Siloé

Essa antiga inscrição hebraica encontrada dentro do tanque que existe até hoje, marca a comemoração do término do túnel construído pelo rei Hezequias, conforme o relato de II Crônicas 32:2-4.

PRINCIPAIS ACHADOS ARQUEOLÓGICOS DO NOVO TESTAMENTO

- Ossuário de Caifás:


Ossuário de Caifás

Alguns ossuários costumavam trazer uma inscrição com o nome da pessoa que estaria ali. Este ossuário foi encontrado em 1990 e legitimado como sendo mesmo de Caifás mencionado em Mateus 26 e João 18.

- Esqueleto do crucificado:


Fragmento de Osso do "esqueleto do crucificado"

Ossuário encontrado em 1968 revelando a ossada de um certo Yehohanan (João em Aramaico) que morrera crucificado. Este é um único exemplar de crucificado que temos notícia. Graças a este estudo, foi possível levantar importantes detalhes sobre os modos de crucifixão usados no tempo de Cristo.

- Inscrição de Pilatos:


Inscrição de Pilatos

Placa comemorativa encontrada em Cesaréia Marítima no ano de 1962 revela Pilatos como prefeito da Judéia. Antes disso, sua existência era questionada pelos céticos.

- Cafarnaum:


Ruínas de Sinagoga em Cafarnaum

A cidade onde Jesus morou foi escavada e preservada para visitação. Ali é possível se ver os restos  de uma sinagoga e de uma igreja bizantinas que foram respectivamente construídas sobre a sinagoga dos dias de Jesus  e a casa de Pedro, o líder dos doze Apóstolos.

OS ESCRITOS DO MAR MORTO E SUA RELEVÂNCIA PARA NÓS HOJE

Estes manuscritos foram descobertos por um garoto beduíno em 1947, nas redondezas do mar morto ao deserto da Judéia. Acredita-se que lá fora a morada dos Essênios, facção religiosa que rompeu com o partido sacerdotal de Jerusalém.


Cavernas de Qunram

Em grutas, o garoto descobriu antigas cópias do Antigo Testamento e outros livros judaicos guardados por quase dois mil anos.


Réplica do interior da caverna

Em pelo menos onze cavernas, todos os manuscritos encontrados formavam uma grande biblioteca de textos que contextualizavam o judaísmo nos dias de Cristo.


Representação dos Manuscritos Encontrados

Outra contribuição foi ajudar a estabelecer a confiança na transmissão do texto bíblico. Este achado proporcionou cópias de livros datados em 250 a.C. que ao serem comparados com o texto base das traduções modernas, o texto hebraico massorético, confirmaram a fidedignidade dos textos bíblicos.

CONCLUSÃO 

A arqueologia é uma excelente ferramenta de compreensão bíblica, pois, como podemos ver, a história fala. Ela no ajuda a entender melhor contextos culturais, e também, confirma relatos históricos. Isto nos leva a compreender melhor passagens bíblicas e a confiar na historicidade da bíblia. 

Se você quiser conhecer um pouco mais sobre o assunto de Arqueologia, visite o único museu do Brasil de arqueologia bíblica que se chama “Paulo Bork” e está localizado no Centro Universitário Adventista de São Paulo Campus 2. 

Ou assista os vídeos e leia os artigos clicando no link abaixo: 

CLIQUE AQUI

Aplicação homilética para a Arqueologia Bíblica: 

“E, respondendo ele, disse-lhes: Digo-vos que, se estes se calarem, as próprias pedras clamarão.” Lucas 19:40

Crê nisto?

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Salvo indicação contrária, todas as referências bíblicas neste texto são da:
SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia Sagrada. Revista e Atualizada no Brasil. 2° ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
"Artefatos que contam histórias", Acessado em: http://novotempo.com/evidencias/2011/10/14/video-artefatos-que-contam-historias/
"Comprovações arqueológicas", Acessado em: http://novotempo.com/evidencias/2011/10/28/video-comprovacoes-arqueologicas/
"Evidências históricas da bíblia", Acessado em: http://novotempo.com/evidencias/2011/05/20/video-evidencias-historicas-da-biblia-2011/
SILVA, Rodrigo. A arqueologia e a bíblia. Acessado em: http://www.universidadedabiblia.com.br/o-proposito-da-arqueologia-biblica/
_______________. A natureza e o propósito da arqueologia Bíblica. Acessado em: http://novotempo.com/evidencias /2011/04/01/a-arqueologia-e-a-biblia/

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Como tudo coopera para o bem?


"Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o Seu propósito. Pois aqueles que dê antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que Ele seja o primogênito entre muitos irmãos." Romanos 8:28-29

          Essas poucas palavras do apóstolo Paulo são tão conhecidas quanto mal compreendidas. O senso comum cita o trecho como uma promessa que lembra clichês do tipo "quando Deus fecha uma porta, abre outra melhor", "Deus escreve certo por linhas tortas", ou ainda "Deus faz que coisas ruins se transformem em coisas boas".
 A maioria das pessoas acredita que "todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus" quer dizer que "quando acontece alguma coisa ruim, é porque, secretamente, Deus está preparando algo muito melhor".
 Essas coisas podem até ser verdadeiras, mas passam longe do sentido pretendido pelo apóstolo Paulo ao escrever sua carta aos cristãos de Roma. Na verdade, o que Paulo está dizendo é que todas as coisas cooperam para o bem das pessoas segundo o propósito de Deus. É qual é o propósito de Deus ao chamar essas pessoas? O propósito de Deus está muito claro na sequência do texto: "Pois aqueles que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que ele (Jesus) seja o primogênito entre muitos irmãos.
 Paulo está afirmando que o propósito de Deus é nos transformar segundo a imagem de Jesus. Esse é o significado do discipulado. Seguir a Jesus é andar com Ele de tal maneira que na intimidade com Jesus sejamos transformados e nos tornemos iguais a Ele. Esse é o desejo de Deus para nós, esse é o propósito de Deus para nossa vida.
 Deus não quer que nossa vida seja mais confortável, e não está necessariamente ocupado em fazer que as circunstâncias e as situações de nossa vida se configurem para nossa satisfação, realização ou qualquer coisa que hoje chamamos de felicidade. O propósito de Deus é nossa transformação, cada ser humano conforme à imagem de Seu Filho Jesus. Deus quer ser Pai de uma família de muitos irmãos.

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Salvo indicação contrária, todas as referências bíblicas neste texto são da:
SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia Sagrada. Revista e Atualizada no Brasil. 2° ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
KIVITZ, E. Rene. Talmidin - O passo a passo de Jesus. São Paulo, SP: Editora Mundo Cristão, 2012. 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

O Sacrifício de Isaque


               Abraão sempre se sacrificava com a luz de uma promessa, mas desta vez, foi chamado por Deus a sacrificar a promessa viva, Isaque seu 'único' filho.
 Ouvindo esta ordem de Deus, ele não pode entender este pedido, 50 anos antes já havia abandonado seu país, sua família, se tornado um peregrino, estrangeiro. Já havia também despedido seu filho Ismael para vaguear no deserto por ordem de Deus.
 Agora, mesmo após tantas provas de fé, Deus lhe requeria outra maior. Esta prova fazia com que as outras parecessem "fixinhas". Pior, Deus disse e frisou: "Toma teu filho, seu ÚNICO filho, a quem você AMA.. sacrifique-o para mim."
 Não bastando o profundo sofrimento imediato da ordem de Deus, a viagem ainda iria durar 3 dias. Vez após outra, Abraão olhava para o céu, e pensava: "OH meu filho, meu filho! Eu daria minha vida no lugar da tua.."
 Em seu tormento, durante as noites, Abraão, saia para olhar as estrelas e se lembrava da promessa de Deus: "Olhe para o céu e conte as estrelas, se é que pode contá-las. Assim será tua descendência." Abraão foi tentado a crer que, afinal, tudo aquilo podia ser engano.
 Abatido pela dor, se curvou diante de Deus e orou, como nunca havia feito antes, por uma confirmação do estranho mandamento. Queria maior luz da parte de Deus se ele tivesse mesmo que cumprir o seu dever.
 Em seu sofrimento e busca de respostas, ele se dirigiu até o local em que muitas vezes havia recebido mensageiros divinos que lhe traziam instruções especiais. Porém, não recebeu nenhuma resposta, nenhuma nova luz, e as trevas se adensaram sobre ele. O dia se aproximava e ele deveria viajar antes do amanhecer...
           
A pergunta mais temida foi feita então:


"Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" Gn 22:7

A resposta da fé:

"E disse Abraão: Deus proverá para si o cordeiro para o holocausto, meu filho. Assim caminharam ambos juntos." Gn 22:8

Então, em meio da angústia, Deus aparentemente em silêncio, Isaque pronto a ser morto, Abraão ergue o cutelo para sacrificar Isaque. Imagine o que se passava em seu coração.

No momento de matá-lo, a voz da esperança:


"Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho." Gn 22:11 

A grande realidade do evangelho então foi apresentada:

"Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho." Gn 22:13




Esta história ilustra a realidade do evangelho, através de duas grandes verdades:

- Somente Deus pode oferecer o verdadeiro sacrifício e meio de salvação;

- O sacrifício que salva Isaque é de substituição, pois foi oferecido em lugar de Isaque, prefigurando o sacrifício substitutivo de Cristo em nosso lugar, os pecadores. 

Isaías, falando sobre Cristo, disse:

"Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos. Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum. 

Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. 

Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca."
                                                                                                                           Isaías 53:2 a 7

Aquele que era o Cordeiro de Deus, o puro de coração, o que vivia para abençoar aos outros, sendo o autor da vida.. Verdadeiramente morreu.. porém ressuscitou conforme relatos dos Evangelhos, para que eu e você pudéssemos nos reconciliar com Deus e nos salvar do pecado.

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor." Romanos 6:23

Considere esta citação de Ellen White:

"Cristo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. Sofreu a morte que nos cabia, para que recebêssemos a vida que a Ele pertencia".¹

"Poderia o Senhor ter eliminado o pecador, destruindo-o totalmente, mas, foi preferido o plano mais custoso. Em Seu grande amor Ele provê esperança para o desesperançado, dando Seu Filho unigênito para arcar com os pecados do mundo". ²

Lembre-se, nos sacrifícios instituídos por Deus em Israel:

- A oferta ou o ofertante tinham que ser perfeito?
- Quem morria a oferta ou o ofertante?
- Quem representava a oferta?

Conclusão e perguntas para você:

Crê em Seu sacrifício?
Crê em nosso substituto?
Crê nAquele que morreu por causa dos nossos pecados?

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Salvo indicação contrária, todas as referências bíblicas neste texto são da:
SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia Sagrada. Revista e Atualizada no Brasil. 2° ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
WHITE, Ellen. Patriarcas e Profetas. P. 145-155. 16º ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2006.
LIÇÃO ESCOLA SABATINA ADULTOS. O santuário, lição 3: Sacrifício no Monte Moriá. 4º Bim. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2013. 
¹WHITE, Ellen. Desejado de todas as nações. P. 25. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2010.
²WHITE, Ellen. Mensagens Escolhidas, v. 1. P. 323. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, s/d. 
Imagens: google. 

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

A formação do Canon do Novo Testamento




Você já se perguntou: O que é o Canon e como ele se desenvolveu no Novo Testamento? 
Esta palavra Canon tem seu significado original relacionado a um padrão, uma régua, uma linha de equilíbrio, ou seja, o Canon seria a norma de escrituras consideradas normativas e inspiradas pelo Espírito para a igreja cristã (WESTCOTT, 1855).
Seu desenvolvimento aparece na história como uma exigência de autoridade, em outras palavras, na época que foram escritos os 27 escritos do Novo Testamento, eles não eram ainda escrituras sagradas, existia apenas o Antigo Testamento  (MOULE, 1979). Por esta ausência de padrão das "novas escrituras" existiam muitos evangelhos falsos. Por razão de seu número sempre aumentar, a igreja se viu em necessidade de se atribuir uma norma autoritativa fixa (CULMANN, 1970).
O processo de formação do Canon levou em conta que a tradição apostólica seria a norma superior para o valor canônico. Somente escritos tendo seus autores como apóstolos ou relacionados com os apóstolos são considerados como o mais puro testemunho cristão (CULMANN, 1970).
É interessante notar que neste processo de formulação do Canon baseado na  necessidade, o padrão das escrituras não era feito por adição de livros, mas por eliminação dos falsos. Em outras palavras: Os livros do NT não se fizeram possuídos de autoridade para a igreja pelo fato de virem a ser formalmente incluídos em uma lista canônica; pelo contrário, a Igreja os incluiu no Cânon porque já os havia como divinamente inspirados, reconhecendo-lhes o valor inato e a autoridade apostólica, direta ou indireta (BRUCE, 1965). A ação dos concílios de modo algum representa a imposição de algo novo às existentes comunidades cristãs, pelo contrário, foi apenas a simples codificação do que já era prática geral, corrente nessas comunidades (BRUCE, 1965).
 Por volta do ano 200, o Canon do Novo Testamento se aproximava muito do nosso, mas, as discussões com relação ao Canon somente foram concluídas, no Ocidente pelo fim do século IV, sendo marcadas pelos seguintes eventos o Sínodo de Roma em 382, Concílio Africano de Hipo em 393 e de Cartago em 397 (CULMANN, 1970). No oriente mais distante o processo demorou-se um pouco mais; foi somente por volta do ano 508 que II Pedro, II e III João, Judas e o Apocalipse vieram a ser incluídos em uma versão da Bíblia Siríaca em adição aos outros vinte e dois livros formando o Canon de 27 livros conhecido de hoje  (BRUCE, 1965). 

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WESTCOTT, B. Foss. A General Survey of The History of The Canon of The New Testament. New York: The University Press Cambridge, 1855.
BRUCE, F. F. Merece Confiança o Novo Testamento? São Paulo: Edições Vida Nova, 1965.
CULMANN, Oscar. A formação do Novo Testamento. São Leopoldo: Editora Sinodal, 1970. 

Profecias Messiânicas - O dia em que Jesus deu um estudo bíblico


E começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.” Lucas 24:25 a 27


Uma coisa interessante que poucos atentam ou conhecem, é o fato de que, o Novo Testamento constantemente em suas referências a Cristo, aponta a Jesus como Àquele que fora profetizado pelos profetas do Antigo Testamento.

A Sua vida não foi “apenas” guiada pelas circunstâncias. Todos os fatos da vida de Jesus ocorreram da maneira como ocorreram para que “se cumprissem as Escrituras”. Veja alguns casos: 

- Quando seria batizado o Messias? 
- Quando seria crucificado o Messias?
- Ande nasceria o Messias? 
- Como seria o nascimento do Messias? 
- O massacre dos bebês por Herodes;
- A fuga da família do Messias enquanto bebê para o Egito;
- Qual seria a ascendência do Messias?
- Que sinal revelaria o nascimento do Messias?
- Como seria o ministério do Messias?
- O ministério do Messias na Galileia;
- A rejeição do Messias pelos judeus;
- A entrada Triunfal do Messias em Jerusalém;
- Por quem o Messias seria traído?
- Por quantas moedas o messias seria vendido? 
- O traidor devolveria as moedas;
- Como o Messias se comportaria ao ser levado para a morte?
- O que aconteceria com o Seu corpo?
- O que fariam com as vestes do Messias?
- O Messias intercederia por seus inimigos;
- Quais seriam Suas últimas palavras?
- Na crucifixão, algum osso do Messias seria quebrado?
- O Messias teria o lado traspassado;
- Aonde o Messias seria sepultado?
- Após entrar na morte, o que aconteceria com o Messias?
- O Messias ascenderia aos lugares celestiais. 

Estes casos nos dão uma clara prova de que a Bíblia é uma só, o Antigo Testamento está intimamente interligado com o Novo Testamento. Você irá ver porque digo isto. 

Deus preferiu fazer assim para nos fortalecer a fé em Sua Palavra. Você pode perguntar, mas como podemos saber isto? Simples: Compreendemos isto através do método historicista de interpretação das profecias bíblicas.

Este método visa nos fazer compreender as profecias através de seu cumprimento no decorrer da história, contando a partir do momento em que o profeta a escreveu. Em outras palavras, a profecia nada mais é do que história dita de antemão. É Deus revelando o futuro.

Lembrando o que a Bíblia diz sobre as profecias:

"E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações. Sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo." II Pedro 1:19 a 21

O próprio Cristo apresentou-se após a ressurreição de maneira velada a alguns insignificantes “discípulos no caminho de Emaús” falando sobre as profecias que haviam sobre Ele mesmo e Sua missão nas Escrituras Sagradas. Entenda que na época só havia o Antigo Testamento, ela era “toda a Escritura”. O Novo testamento foi escrito em tempo posterior.

Naquela ocasião, Jesus lhes reprovou a falta de fé, e fez um “Estudo Bíblico” com eles. E começou a discorrer sobre tudo o que constava nas Escrituras a respeito dEle mesmo sem que eles soubessem que era o próprio Deus que estava caminhando e conversando com eles. Jesus queria lhes firmar a fé após o desapontamento que tiveram: - "Cristo estava morto e tudo em que cremos morreu junto com Ele", pensavam eles. 

“Então, lhes disse Jesus: Ó néscios e tardos de coração para crer tudo o que os profetas disseram! Porventura, não convinha que o Cristo padecesse e entrasse na Sua glória? E começando por Moisés, discorrendo por todos os Profetas, expunha-lhes o que a seu respeito constava em todas as Escrituras.” Lucas 24:25 a 27

O ponto interessante nestes textos é que os discípulos estavam “como que cegos.” Eles não conseguiam ter entendimento espiritual que leva a convicção da fé. Mas Jesus fez algo especial:

“Então, lhes abriu o entendimento para compreenderem as Escrituras; e Lhes disse: Assim está escrito que o Cristo havia de padecer e ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia e que em Meu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém.” Lucas 24:45 a 47

Note, este é o milagre de Deus, a compreensão que vem do Espírito. Somente Deus é capaz de revelar a Si mesmo para as pessoas. E se você não rejeitar a obra dEle em seu favor, através da obra do Espírito, você compreenderá quem Cristo é, o que Ele fez por você e quão precisa é a revelação de Deus em um livro escrito ao longo de 1600 anos como a bíblia.

Leve em consideração que os livros: Miquéias, Isaías, Gênesis, Números, Salmos, Zacarias e Daniel, são livros da bíblia escritos muito antes de Cristo. Apenas para termos uma ideia da harmonia da Revelação de Deus aos profetas, vejamos em datas aproximadas os períodos em que foram escritos estes livros: Miquéias foi escrito por volta de 750 a.C., Isaías 800 a.C., Gênesis e Números 1400 a.C., Salmos 1050 a.C, Zacarias 550 a.C, Daniel 650 a.C.

Lembre, estas datas são apenas aproximadas, as coloquei apenas como ilustração para que se tenha uma ideia da harmonia bíblica. Profecias feitas 1000 anos antes.. imagine isto! Como pode tantos fatos da vida de Jesus terem sido prenunciados tantos anos antes? Isto é algo que só Deus consegue fazer, assim como salvar "aquele que crê".

Neste texto, você terá a oportunidade de  sentir o que os discípulos sentiram enquanto Cristo falava na Bíblia o que constava de Si mesmo vendo os textos das Escrituras, o Antigo Testamento, e comparando com o que ocorreu no registro dos evangelhos.

Bem, sem mais delongas, vamos aos textos das profecias que apontam sobre a vida de Jesus enquanto esteve na terra e compará-los com o seu cumprimento no Novo Testamento:

- O tempo do nascimento de Jesus especificado em Daniel 9

Antes de tudo, precisamos saber que o tempo do ministério e crucifixão de Cristo foi profetizado em Daniel 8 e 9. Acompanhe as explicações e o desenvolvimento do raciocínio com atenção:

Como interpretar profecias de tempo?

Um importante aspecto da interpretação profética é o princípio dia-ano. Mas como sabemos disto? Simples, precisamos considerar as Escrituras como o maior intérprete da própria Escritura.  
 Veja, Deus deu uma profecia para Ezequiel, e Ele mesmo falou: 

"Quarenta dias te dei, cada dia por um ano." Ezequiel 4:7

Deus falando também com Moisés disse:

"Segundo o número dos dias em que espiastes a terra, quarenta dias, cada dia representando um ano.." Números 14:34 

Através destes versos compreendemos que, em profecia, um dia equivale a “um ano”.

Então, prosseguindo, vamos a Daniel 8 e 9.

Dentro de Daniel 8:14 temos o mais longo período de profecia apresentado na bíblia, lembrando que no princípio dia-ano este período equivale a 2300 anos.

Considere também que o termo “tardes e manhãs” é considerado um dia completo, em outras palavras, “duas mil e trezentas tardes e manhãs” é equivalente a “dois mil e trezentos dias”, que em linguagem profética, significam “dois mil e trezentos anos”.

Neste período está apontado o nascimento de Cristo. Mas, “como assim?” você pode pensar. Peço um pouco de paciência e continue comigo. 

"Ele me disse: Até duas mil e trezentas tardes e manhãs; e o santuário será purificado." Daniel 8:14 

Daniel, não entendendo a profecia, clamou a Deus que Lhe desse explicação. Em seguida, no capítulo 9, Deus dá a explicação da profecia. Veja:

"Falava eu ainda, e orava, e confessava o meu pecado e o pecado do meu povo de Israel, e lançava a minha súplica perante a face do Senhor, meu Deus, pelo monte santo do meu Deus. Falava eu, digo, falava ainda na oração, quando o homem Gabriel, que eu tinha observado na minha visão ao princípio, veio rapidamente, voando, e me tocou à hora do sacrifício da tarde. Ele queria instruir-me, falou comigo e disse: Daniel, agora, saí para fazer-te entender o sentido. No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão." Daniel 9:20 a 23

Primeira coisa que nos vem ou deveria vir a mente, quando começaria este período profético? Quando começam estes 2300 anos?

A bíblia diz:

"Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido (MESSIAS), ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas;" Daniel 9:25 

Logo, se descobrirmos a data desta ordem, descobrimos o início do período profético dos 2300 anos. 

No livro de Esdras encontramos o decreto na íntegra, promulgado pelo Rei da Pérsia, Artaxerxes, autorizando a restauração e a edificação de Jerusalém:

"Esta é, pois, a cópia da carta que o rei Artaxerxes deu ao sacerdote Esdras, o escriba das palavras dos mandamentos do SENHOR, e dos seus estatutos sobre Israel..” 

Se quiser ler o decreto, veja Esdras 7:11 a 26.

Bem, aqui está o decreto, mas como sabemos a data que ele foi feito? 

"Esdras chegou a Jerusalém no quinto mês, sétimo ano deste rei." Esdras 7:8 

Entenda e raciocine comigo, o verso bíblico cita: "O sétimo ano deste rei." Qual rei ele está se referindo? A Artaxerxes. Então, basta vermos na história, quando foi o sétimo ano deste rei.

A história, ainda que não tenha consenso, conta que Artaxerxes ascendeu ao trono em 465 a.C. porém os anos de reinado eram contados interligados:

Conte o início de seu reinado como sendo de 465 a.C a 464 a.C. Isso seria  igual a 1 ano de reinado, isto faz com que cheguemos no sétimo ano em 458 a.C a 457 a.C. Chegamos a esta data utilizando o calendário civil Judaico que ia de outono a outono. 

Outro argumento para chegar ao ano 457 a.C é o fato de Cristo ter morrido no ano 31 d.C., voltando no tempo através das profecias que veremos a seguir, chegamos a conclusão de que 457 a.C é o ano correto para a interpretação desta profecia.

Veja o quadro:



 Bem, entendemos então, quando começa este período profético dos 2300 anos.

Agora veja como os “2300 anos”, se encaixam na história no quadro a seguir:

“Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, e o santuário será purificado.” Daniel 8:14



Agora que temos uma visão geral do grande período profético, veja as profecias relativas à vida de Cristo que estão dentro dele.

Acompanhe o desenvolvimento do raciocínio de Daniel 9:24-27. Veja o quadro, em especial a linha amarela:

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos.” Daniel 9:24


  
Mas como sabemos que o apedrejamento de Estevão é o marco final da profecia das 70 semanas?

Acompanhe o raciocínio.

Em Atos 7, Estevão discursa perante o Sinédrio de Israel  (espécie de tribunal em Jerusalém formado por sacerdotes, anciãos e escribas) por conta de acusações de que ele “proferia blasfêmias contra Moisés e contra Deus” Atos 6:11.

Entenda, a pregação do Evangelho significava o fim de todas as leis cerimoniais, inclusive os ritos sacrificais, isto na mente dos Judeus poderia ser considerado um ataque à Torah e ao Templo, o que era um “sacrilégio”.
Então, ao final de seu discurso, Estevão dá um veredicto digno de um profeta:

“Homens de dura cerviz e incircuncisos de coração e de ouvidos, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim como fizeram vossos pais, também vós o fazeis. Qual dos profetas vossos pais não perseguiram? Eles mataram os que anteriormente anunciavam a vinda do Justo (Messias), do qual vós agora vos tornastes traidores e assassinos, vós que recebestes a lei por ministério de anjos e não a guardastes.” Atos 7:51 a 53

Este veredicto possui a culminação do discurso e é compreendido como uma palavra de condenação.

Matando o Messias, aquelas pessoas não somente estavam se identificando como filhos de seus “pais”, mas também completando a grande soma de rebelião e iniquidade iniciada por eles.

Se os seus pais eram acusados de matarem os profetas, eles eram ainda mais por assassinarem a Jesus. Eles tinham chegado ao limite da oposição de Israel a Deus.

Em seguida a este final “dramático”, Estevão prestes a ser apedrejado como um mártir cristão, diz:

“Mas Estevão, cheio do Espírito Santo, fitou os olhos no céu e viu a glória de Deus e Jesus, que estava à sua direita, e disse: Eis que vejo os céus abertos e o Filho do Homem, em pé à destra de Deus.” Atos 7:55 e 56 

Mas o que significa esta visão?

- Primeiro: Esta é uma clara referência a Exaltação do Messias encontrada no Salmo 110:1:

“Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés.” (conferir com Marcos 12:35-37)

- Segundo: Também é uma referência à corte celestial mencionada em Daniel 7:9-14 em um contexto de Juízo:

“Continuei olhando, até que foram postos uns tronos, e o Ancião de Dias se assentou; sua veste era branca como a neve, e os cabelos da cabeça como a pura lã; o seu trono eram chamas de fogo, e suas rodas eram fogo ardente. Um rio de fogo manava e saía de diante dele; milhares de milhares o serviam, e miríades de miríades estavam diante dele; assentou-se o tribunal, e se abriram os livros. ... Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; e o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído.”

 - Terceiro: Jesus inferiu em Seu julgamento que Ele estava naquele momento em pé diante dos líderes judeus, mas, que chagaria o tempo em que Ele seria juiz enquanto eles estariam em pé diante dEle.

“Se tu és o Cristo (o Ungido), dize-nos. Então, Jesus lhes respondeu: Se vo-lo disser, não o acreditareis; também, se vos perguntar, de nenhum modo me respondereis. Desde agora, estará sentado o Filho do homem à direita do Todo-Poderoso Deus.” Lucas 22:67 a 69

Combinando a ideia da exaltação de Jesus, a alusão ao tribunal celestial, a profecia messiânica em Davi e a fala do próprio Cristo, a visão de Estevão poderia indicar que o tempo havia chegado, pois Estevão viu Jesus em pé em vez de sentado.

Deve se notar também que no contexto do seu discurso em Atos 7, é estabelecido o fato que não era Estevão que estava sendo julgado pelos líderes de Israel, mas Israel estava sendo julgado por Deus por meio do ministério profético de Estevão. 

Outro ponto a ser considerado, alguns textos da bíblia trazem esta ideia de Deus se levantando para julgar (Conferir Jó 19:25, Isaías 3:13. Daniel 12:1).

O que Estevão viu em visão, poderia ser Jesus levantando-se para pronunciar o seu juízo.

Juízo que significava que: Israel não é mais o povo da Aliança (Gn 12:1-3), em outras palavras, o povo da Aliança não era mais definido pela linhagem de sangue, mas sim, pela fé em Jesus Cristo, conforme texto a seguir:

“Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus, porque todos quanto fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa.” Gálatas 3:26 a 29.

Note também que o verso de Daniel 9:24 diz:

“Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos.” Daniel 9:24

Deste modo, o ministério de Estevão, seu discurso e sua visão, parece ser uma explanação apropriada e cumprimento da profecia de que “Setenta semanas estariam determinadas sobre o teu povo e sobre tua santa cidade” Daniel 9:24.

Note também o "Para selar a visão e o profeta" Daniel 9:24, o verbo "selar", hatam, pode ser entendido como validar ou autenticar, quanto como fechar, ou levar a um fim.

Por isso, visão e profeta, devem chegar a um fim no tempo em que se encerra este período profético das setenta semanas.

Ok. Entendemos as 70 semanas, mas ainda não chegamos nas profecias do nascimento de Cristo, mas compreendemos que estas 70 semanas estão relacionadas. Prossigamos no verso seguinte.

“Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido (O Messias), ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos.” Daniel 9:25



 Neste verso de Daniel 9:25 notamos as seguintes coisas: Ele marca o início do período profético (“Desde a saída da ordem..”), ele fala do tempo que apareceria o Ungido (“Até ao ungido, sete semanas e sessenta e duas..”), e fala também da reedificação de Jerusalém ( “As praças e as circunvalações se reedificarão..”).
O que nos interessa aqui é o aparecimento do “Ungido”. Vamos visualizar o quadro a seguir para compreendermos melhor o verso:


 Como sabemos que as sete semanas terminam em “408 a.C” e as sessenta e duas semanas começam em “408 a.C”?

Primeiro pensamos que o período profético começava em 457 a.C, e se estenderia sete semanas ou 49 anos até a restauração e edificação de Jerusalém. Isso ocorreu em 408 a.C.

Após esta sete semanas ou 49 anos, ainda teriam sessenta e duas semanas ou 434 anos até o Batismo de Jesus por João, recebendo a unção do Espírito Santo.

Veja, João foi o servo designado por Deus para preparar o caminho para o Senhor, em sua pregação dizia:

“Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus.” Mateus 3:2

Isto dizia ele, com próximo o Reino dos Céus, em referência ao conhecimento de que o Ungido, o Príncipe, estava próximo.

“Batizado Jesus, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba, vindo sobre ele. E eis uma voz dos céus, que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” Mateus 3:16 e 17

O batismo de Cristo no ano 27 d.C, marcou o início de seu ministério, conforme a profecia.

Pedro comenta:

“Vós conheceis a palavra que se divulgou por toda a Judéia, tendo começado desde a Galiléia, depois do batismo que João pregou, como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e com poder, o qual andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com Ele.” Atos 10:37 e 38

O próprio Cristo dizia:

“O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo, arrependei-vos e crede no evangelho.” Marcos 1:15

“O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR.” Lucas 4:18 e 19

Quando Jesus disse “tempo cumprido” se referia a Daniel 9:25.

Prossigamos em nossa compreensão da profecias Messiânicas.

“Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.” Daniel 9:27



"E Ele firmará concerto com muitos por uma semana."

A "semana", a que há referência aqui, é a última das setenta, são os últimos sete anos do período concedido especialmente aos judeus. Durante este tempo, que se estende do ano 27 ao ano 34 de nossa era, Cristo, a princípio em pessoa e depois pelos Seus discípulos, dirigiu o convite do evangelho especialmente aos judeus.

Ao saírem os apóstolos com as boas novas do reino, a recomendação do Salvador era: "Não ireis pelos caminhos das gentes, nem entrareis em cidades de samaritanos; mas ide às ovelhas perdidas da casa de Israel." Mat. 10:5 e 6.

"Na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares."

No ano 31 de nossa era, três anos e meio depois de Seu batismo, nosso Senhor foi crucificado. Com o grande sacrifício oferecido sobre o Calvário, terminou aquele sistema cerimonial de ofertas, que durante quatro mil anos haviam apontado para o Cordeiro de Deus.

O tipo alcançou o antítipo, e todos os sacrifícios e ofertas daquele sistema cerimonial deveriam cessar. As setenta semanas, ou 490 anos, especialmente conferidas aos judeus, terminaram, como vimos, no ano 34. Naquele tempo, pelo ato do sinédrio judaico, a nação selou sua recusa do evangelho, pelo martírio de Estevão e perseguição aos seguidores de Cristo.

Como podemos ver, Daniel 8 e 9 apontam para o batismo de Jesus e sua crucifixão. Como Deus pode ser tão preciso? Simples, Deus quer nos firmar a fé em Sua palavra.

Seguiremos agora, com profecias espalhadas pelo Antigo Testamento, mencionado nos livros bíblicos mencionados no começo do artigo, sendo eles: Miquéias, Isaías, Gênesis, Números, Salmos, Zacarias, Jeremias e Daniel.

Para ficar fácil de visualizar a profecia e o cumprimento no Antigo Testamento, colocarei um verso abaixo do outro. Segue as profecias:

- Aonde nasceria Jesus?

Antigo Testamento

“E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Miquéias 5:2

Novo Testamento

“ E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse. E todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. E subiu também José da Galiléia, da cidade de Nazaré, à Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz. E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem.” Lucas 2:1 a 7

- Como seria o nascimento?

Antigo Testamento

“Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” Isaías  7:14

Novo Testamento

“E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz;  Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco.” Mateus 1:21 a 23

- O massacre dos bebês por Herodes?

Antigo Testamento

“Assim diz o Senhor: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto e grande lamento, era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável por causa deles, porque já não existem.” Jeremias 31:15

Novo Testamento

“Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos. Então, se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias: Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, e grande lamento, era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem.” Mateus 2:16

- A fuga de José e Maria para o Egito com Jesus

Antigo Testamento

“Quando Israel era menino, eu o amei, e do Egito chamei o meu Filho.” Oséias 11:1

Novo Testamento

E, tendo eles se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José em sonhos, dizendo: Levanta-te, e toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. E, levantando-se ele, tomou o menino e sua mãe, de noite, e foi para o Egito. E esteve lá, até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que diz: Do Egito chamei o meu Filho.” Mateus 2:13 a 15

 - Qual seria a ascendência de Jesus?

Antigo Testamento

“Porque um menino nos nasceu, um filho nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre.”Isaías 9:6 e 7

Novo Testamento

“Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus. E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai; E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.” Lucas 1:30 a 33

- Que sinal revelaria o nascimento do Messias?

Antigo Testamento

“Vê-lo-ei, mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos Moabitas, e destruirá todos os filhos de Sete.” Números 24:17

Novo Testamento

“E, TENDO nascido Jesus em Belém de Judéia, no tempo do rei Herodes, eis que uns magos vieram do oriente a Jerusalém, Dizendo: Onde está aquele que é nascido rei dos judeus? porque vimos a sua estrela no oriente, e viemos a adorá-lo.” Mateus 2:1 e 2


- Como seria o ministério do Messias?

Antigo Testamento

“O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; A apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso Deus; a consolar todos os tristes; A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza, vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado.” Isaías 61:1 a 3

Novo Testamento

“E, chegando a Nazaré, onde fora criado, entrou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinagoga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR. E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos.” Lucas 4:16 a 21

- O Ministério do Messias na Galiléia

Antigo Testamento

“Mas a terra, que foi angustiada, não será entenebrecida; envileceu nos primeiros tempos, a terra de Zebulom, e a terra de Naftali; mas nos últimos tempos a enobreceu junto ao caminho do mar, além do Jordão, na Galiléia das nações. O povo que andava em trevas, viu uma grande luz, e sobre os que habitavam na região da sombra da morte resplandeceu a luz.” Isaías 9:1 e 2

Novo Testmento

“Jesus, porém, ouvindo que João estava preso, voltou para a Galiléia; E, deixando Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, cidade marítima, nos confins de Zebulom e Naftali; Para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías, que diz:  A terra de Zebulom, e a terra de Naftali, Junto ao caminho do mar, além do Jordão, A Galiléia das nações; O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz; E, aos que estavam assentados na região e sombra da morte, A luz raiou. Desde então começou Jesus a pregar, e a dizer: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.” Mateus 4:12 a 17

­- A rejeição dos Judeus

Antigo Testamento

“Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.” Isaías 53:3

Novo Testamento

E todos, na sinagoga, ouvindo estas coisas, se encheram de ira. E, levantando-se, o expulsaram da cidade, e o levaram até ao cume do monte em que a cidade deles estava edificada, para dali o precipitarem. Ele, porém, passando pelo meio deles, retirou-se.” Lucas 4:28 a 30

- Por quem o Messias seria traído?

Antigo Testamento

“Pois não era um inimigo que me afrontava; então eu o teria suportado; nem era o que me odiava que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido. Mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo.” Salmos 55:12 e 13

“Até o meu amigo íntimo, em quem eu confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o calcanhar.” Salmos 41:9

Novo Testamento

“E, estando ele ainda a falar, eis que chegou Judas, um dos doze, e com ele grande multidão com espadas e varapaus, enviada pelos príncipes dos sacerdotes e pelos anciãos do povo. E o que o traía tinha-lhes dado um sinal, dizendo: O que eu beijar é esse; prendei-o. E logo, aproximando-se de Jesus, disse: Eu te saúdo, Rabi; e beijou-o. Jesus, porém, lhe disse: Amigo, a que vieste? Então, aproximando-se eles, lançaram mão de Jesus, e o prenderam.” Mateus 26:47 a 50

- Sua entrada triunfal em Jerusalém

Antigo Testamento

Eis que o SENHOR fez ouvir até às extremidades da terra: Dizei à filha de Sião: Eis que vem a tua salvação; eis que com ele vem o seu galardão, e a sua obra diante dele.” Isaías 62:11

“Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e salvo, pobre, e montado sobre um jumento, e sobre um jumentinho, filho de jumenta.” Zacarias 9:9

Novo Testamento

“E, QUANDO se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos. E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor os há de mister; e logo os enviará. Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz: Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, Manso, e assentado sobre uma jumenta, E sobre um jumentinho, filho de animal de carga. E, indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara, Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima. E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho. E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas! E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este? E a multidão dizia: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia.”
Mateus 21:1 a 11
         
- Por quantas moedas o Messias seria traído? As moedas seriam devolvidas.

Antigo Testamento

“Porque eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o meu salário e, se não, deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata. O SENHOR, pois, disse-me: Arroja isso ao oleiro, esse belo preço em que fui avaliado por eles. E tomei as trinta moedas de prata, e as arrojei ao oleiro, na casa do SENHOR.” Zacarias 11:12 e 13

Novo Testamento

“Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos, dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo. E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar. E os príncipes dos sacerdotes, tomando as moedas de prata, disseram: Não é lícito colocá-las no cofre das ofertas, porque são preço de sangue. E, tendo deliberado em conselho, compraram com elas o campo de um oleiro, para sepultura dos estrangeiros. Por isso foi chamado aquele campo, até ao dia de hoje, Campo de Sangue. Então se realizou o que vaticinara o profeta Jeremias: Tomaram as trinta moedas de prata, preço do que foi avaliado, que certos filhos de Israel avaliaram, e deram-nas pelo campo do oleiro, segundo o que o Senhor determinou.” Mateus 27:3 a 10

- Quando o Messias fosse levado à morte, como se comportaria?

Antigo Testamento

“Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido. Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados. Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” Isaías 53:4 a 7

Novo Testamento

“E o anjo do SENHOR falou a Filipe, dizendo: Levanta-te, e vai para o lado do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. E levantou-se, e foi; e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros, e tinha ido a Jerusalém para adoração, Regressava e, assentado no seu carro, lia o profeta Isaías. E disse o Espírito a Filipe: Chega-te, e ajunta-te a esse carro. E, correndo Filipe, ouviu que lia o profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? E ele disse: Como poderei entender, se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse. E o lugar da Escritura que lia era este: Foi levado como a ovelha para o matadouro; e, como está mudo o cordeiro diante do que o tosquia, Assim não abriu a sua boca. Na sua humilhação foi tirado o seu julgamento; E quem contará a sua geração? Porque a sua vida é tirada da terra. E, respondendo o eunuco a Filipe, disse: Rogo-te, de quem diz isto o profeta? De si mesmo, ou de algum outro? Então Filipe, abrindo a sua boca, e começando nesta Escritura, lhe anunciou a Jesus.” Atos 8:26 a 35

- O que aconteceria com o Seu corpo?

Antigo Testamento

“Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.” Salmos 22:16

Novo Testamento

“Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e vede, pois um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. E, dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.” Lucas 24:39 e 40

- O que fariam com as vestes do Messias?

Antigo Testamento

“Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.” Salmos 22:18

Novo Testamento

“E, havendo-o crucificado, repartiram as suas vestes, lançando sortes, para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta: Repartiram entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançaram sortes.” Mateus 27:35

- O messias oraria pelos seus inimigos

Antigo Testamento

“Levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu.” Isaías 53:12

Novo Testamento

“Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem.” Lucas 23:34

- Quais seriam as últimas palavras do Messias?

Antigo Testamento

“DEUS meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?” Salmos 22:1

Novo Testamento

“E perto da hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Mateus 27:46

- Na crucifixão algum osso do messias seria quebrado?

Antigo Testamento

“Ele lhe guarda todos os seus ossos; nem sequer um deles se quebra.” Salmos 34:20

Novo Testamento

“Foram, pois, os soldados, e, na verdade, quebraram as pernas ao primeiro, e ao outro que como ele fora crucificado; mas, vindo a Jesus, e vendo-o já morto, não lhe quebraram as pernas. Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais. Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram.” João 19:36

- O Messias teria o lado do corpo traspassado

Antigo Testamento

“Mas sobre a casa de Davi, e sobre os habitantes de Jerusalém, derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e pranteá-lo-ão sobre ele, como quem pranteia pelo filho unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito.” Zacarias 12:10

Novo Testamento

“Contudo um dos soldados lhe furou o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água.  E aquele que o viu testificou, e o seu testemunho é verdadeiro; e sabe que é verdade o que diz, para que também vós o creiais.  Porque isto aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: Nenhum dos seus ossos será quebrado. E outra vez diz a Escritura: Verão aquele que traspassaram.” João 19:34

- Aonde o Messias seria sepultado?

Antigo Testamento

“E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.” Isaías 53:9

Novo Testamento

“E, vinda já a tarde, chegou um homem rico, de Arimatéia, por nome José, que também era discípulo de Jesus. Este foi ter com Pilatos, e pediu-lhe o corpo de Jesus. Então Pilatos mandou que o corpo lhe
fosse dado. E José, tomando o corpo, envolveu-o num fino e limpo lençol, e o pôs no seu sepulcro novo, que havia aberto em rocha, e, rodando uma grande pedra para a porta do sepulcro, retirou-se.” Mateus 27:57 a 60

 - Após entrar na morte, o que aconteceria com o Messias?

Antigo Testamento

“Pois não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção.” Salmos 16:10

Novo Testamento

“E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo do Senhor, descendo do céu, chegou, removendo a pedra da porta, e sentou-se sobre ela. E o seu aspecto era como um relâmpago, e as suas vestes brancas como neve. E os guardas, com medo dele, ficaram muito assombrados, e como mortos. Mas o anjo, respondendo, disse às mulheres: Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia. Ide pois, imediatamente, e dizei aos seus discípulos que já ressuscitou dentre os mortos. E eis que ele vai adiante de vós para a Galiléia; ali o vereis. Eis que eu vo-lo tenho dito.” 
Mateus 28:2 a 7

- O Messias após ser ressuscitado, subiria aos lugares celestiais

Antigo Testamento

Tu subiste ao alto, levaste cativo o cativeiro, recebeste dons para os homens, e até para os rebeldes, para que o SENHOR Deus habitasse entre eles.” Salmos 68:18

Novo Testamento

“Então, os levou para Betânia e, erguendo as mãos, os abençoou. Aconteceu que, enquanto os abençoava, ia-se retirando deles, sendo elevado para o céu. Então, eles, adorando-o, voltaram para Jerusalém, tomados de grande júbilo; e estavam sempre no templo, louvando a Deus.” Lucas 24:50 e 51

 Concluindo

Será que tivemos a mesma sensação dos discípulos que após entenderem o que Cristo quis lhes dizer, falaram: “Porventura, não nos ardia o coração, quando Ele, pelo caminho, nos falava, quando nos expunha as escrituras?” Lucas 24:32

A única pessoa que se encaixa em todas essas profecias se chama Cristo Jesus. Estas profecias foram dadas e cumpridas para nos fortalecer a fé.

“A seguir, Jesus lhes disse: São estas as palavras que eu vos falei, estando ainda convosco: importava que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos.” Lucas 24:44

Pense comigo:

O cumprimento das profecias relativas a primeira vinda, são a garantia que as profecias sobre a segunda vinda se cumprirão. Só que agora Jesus não vem como um indefeso bebê, mas, como Senhor e Rei.

¹"Quando Cristo veio à Terra a primeira vez, veio em humildade e obscuridade, e Sua vida aqui foi de sofrimento e pobreza. ... Em Sua segunda vinda tudo será mudado. Os homens não O verão como um prisioneiro rodeado pela turba, mas como o Rei do Céu. Cristo virá em Sua própria glória, na glória de Seu Pai e na glória dos santos anjos. Milhões de milhões e milhares de milhares de anjos, os belos e triunfantes filhos de Deus, possuidores de excelente amabilidade e glória, escoltá-Lo-ão em seu caminho. Em lugar de uma coroa de espinhos, Ele ostentará uma coroa de glória - coroa dentro de coroa. Em lugar daquele velho manto de púrpura, envergará as vestes de inexcedível brancura, "como nenhum lavandeiro na Terra as poderia alvejar. Mar. 9 :3. E em Seu manto e na coxa Ele traz um nome escrito: "rei dos reis e Senhor dos senhores." Apoc. 19:16."


Crê nisto?


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WHITE, Ellen. O grande conflito. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira: 2005.
¹WHITE, Ellen. Maravilhosa Graça. P. 356. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira: 1974.
PAROSCHI, Wilson. Estevão, Israel e a Igreja. Revista Parousia do Seminário-Latino Americano de Teologia, Engenheiro Coelho - SP, ano 6, n.1, p. 39- 53, 1º Semestre 2007,
CONCERTO ETERNO. O ANO 457. 2013. Disponível em:  http://www.concertoeterno.com/estudos/cronologia/estudo_07/estudo_07_01.htm Acessado em 25/09/2013.
Salvo indicação contrária, todas as referências bíblicas neste texto são da:
SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia Sagrada. Revista e Atualizada no Brasil. 2° ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
FINLEY, Mark. Estudos bíblicos preparados pelo pastor Mark Finely - Profecias Messiânicas. Bíblia do Pastor Revista e Atualizada no Brasil. 2° ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2011.