sexta-feira, 17 de maio de 2013

Refletindo luz: a importância da bíblia


"Lâmpada para os meus pés é a Tua Palavra e , luz para os meus caminhos". Salmos 119:105


"A bíblia é mais antiga que nossos pais, mais verdadeira que a tradição, mais erudita que as universidades, mais autorizada que os concílios, mais infalível que os papas, mais ortodoxa que os credos, mais poderosa que as cerimônias. É a espada do Espírito, a Onipotente Palavra de Deus, a maravilha do mundo, a dádiva do Céu." Spurgeon

        
 Deus conferiu autoridade aos profetas e apóstolos para que transmitissem a palavra de Deus (2 Cor. 10:8).

Já parou para pensar, quais são os poderes da bíblia?

Lutero disse certa vez: 

"Apresentei a palavra de Deus; preguei e escrevi - isso é tudo o que fiz. E, no entanto, enquanto eu dormia, a palavra que eu pregava destronou o papado, de maneira que nunca um príncipe ou imperador lhe vibrou semelhante golpe. E contudo nada fiz, a Palavra só fez tudo." 


 A Bíblia ou Palavra de Deus, é o meio que o Senhor utiliza para realizar Sua vontade e Sua obra em indivíduos, na igreja e no mundo. 

Deus diz: 

'Assim será a palavra que sair da minha boca; não voltará para mim vazia, mas fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a designei.' Isaías 55:11


Deus trabalha através do Seu Espírito, e O Espírito Através de Sua Palavra, por isso ela é chamada de Espada do Espírito. 

"Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus" Efésios 6:17

"Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração." Hebreus 4:12


A bíblia, aponta o caminho da Salvação sendo a única fonte infalível e autoritativa do conhecimento acerca de Deus e de Sua vontade para o homem.

"Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra." II Timóteo 3:16


A palavra produz fé.

"Mas que diz? A palavra está junto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé, que pregamos, a saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo."  Romanos 10:8  

“E assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo”. Romanos 10:17


A Palavra de Deus tem poder de nos transformar.

"Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre." I Pedro 1:23 a 25    


A palavra nos torna sábios para a salvação.

"E que desde a tua meninice sabes as sagradas Escrituras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus." II Timóteo 3:15


 Por fim, considere este pensamento: "Se você fizer um levantamento dos seus erros e acertos na vida cristã, descobrirá que eles estão relacionados com sua distância ou proximidade da Palavra de Deus". (RODOR, 2014, p. 276)

Memorize textos bíblicos, repita-os e ore citando-os. Fale deles aos outros. Tenha um caderno, anote suas descobertas (RODOR, 2014, p. 276).

Irmã White diz:

“Apenas os que forem dedicados estudantes das Escrituras e receberem o amor à verdade estarão protegidos dos poderosos enganos que dominam o mundo”.

(Grande Conflito, p. 625)

“Ninguém, a não ser os que fortaleceram a mente com as verdades da Bíblia, poderá resistir no último grande conflito”.

(Grande Conflito, p. 593)

“Nenhum coração renovado poderá ser conservado em estado de graça sem a aplicação diária do sal da Palavra. A graça divina deve ser diariamente recebida, do contrário pessoa alguma permanecerá convertida”.

(Nossa Alta Vocação, p. 213)

“Os cristãos devem estar se preparando para aquilo que logo irá cair sobre o mundo como terrível surpresa, e essa preparação deve ser feita por meio de dedicado estudo da Palavra de Deus e pelo viver em conformidade com seus preceitos”.

(Profetas e Reis, p. 626)

  “Edifiquemos um muro de passagens bíblicas ao nosso redor, e veremos que o mundo não poderá demoli-lo. Guardemos as Escrituras na memória e teremos como enfrentar Satanás quando ele vier com suas tentações. “Está escrito” (Lc 4:4). Foi dessa maneira que nosso Senhor enfrentou as tentações de Satanás e a elas resistiu”.

(R.H, 10 de Abril de 1888)

Crê nisto? 


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Salvo indicação contrária, todas as referências bíblicas neste texto são da:
SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia Sagrada. Revista e Atualizada no Brasil. 2° ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
FOWLER, J. W. Ministério Pastoral Adventista. São Paulo: Editora Tempo Ltda., 1997.
RODOR, Amin. Meditações diárias: encontros com Deus p. 276. 1 ed. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2014.

terça-feira, 7 de maio de 2013

O Sermão da Montanha



“Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos aproximaram-se dEle, e Ele começou a ensiná-los.” Mateus 5:1 e 2

O Sermão do Monte é o mais importante discurso proferido em toda a história da humanidade. Mahatma Gandhi afirmou que se todos os textos sagrados do mundo fossem perdidos, mas o Sermão do Monte fosse preservado, então nada teria se perdido. Essas extraordinárias palavras de Jesus, de fato, ocupam lugar de absoluto destaque na história.

Jesus não fala à multidão, Ele fala a Seus discípulos. Seguindo a tradição dos rabinos e seus Talmidim (discípulos) daquele tempo, os aprendizes se aproximaram, o Mestre se assentou e passou a ensiná-los.
Quando reúne seus discípulos no monte, Jesus fala como um novo Moisés. Moisés recebeu a Torá de Deus no monte Sinai. Jesus reúne Seus discipulos também em um monte. O paralelo é evidente. Por isso, Jesus se pronuncia dizendo: "Vocês ouviram o que foi dito (por Moisés); mas eu lhes digo.." Nada será como antes, agora quem fala é Jesus. Moisés foi o legislador de Israel. O sermão do Monte é o pronunciamento de um outro legislador.

Mas há também um segundo paralelo interessante. Jesus cresceu em Nazaré, à época uma pequena vila com cerca de cinquenta famílias na região onde hoje é a Palestina. Isso significa que Jesus cresceu no meio de um povo colonizado, oprimido por Roma. Jesus ensina Seus discípulos no alto de um monte, mas também foi no alto de um monte que Jesus foi tentado pelo diabo. Eis um paralelo duplo para uma realidade única: a opressão de Roma contra Israel e a frustrada tentativa do diabo de oprimir Jesus. Moisés foi o libertador de Israel. O sermão do Monte é o pronunciamento de um outro libertador.

Em seu Sermão do Monte, Jesus confronta todos os agentes que oprimem o ser humano - seja Roma, sejam o diabo e os espíritos do mal, ou seja mesmo a má interpretação da lei de Moisés. Jesus se pronuncia contrariando todos os discursos de seu tempo e todos os valores de impérios e potestades que oprimem pela maldade. O que o sermão do Monte oferece é um caminho alternativo de vida. O teólogo inglês John Stott chama o Sermão do Monte de "contracultura cristã" - de fato, esta é a proposta de Jesus: um outro jeito de viver, de ser gente e de ser sociedade.

Os discípulos de Cristo haviam sido influenciados pelos ensinos dos rabinos e foi para esses discípulos que as primeiras lições de Cristo foram destinadas. Do mesmo modo, elas se destinam a nós, pois precisamos aprender as mesmas coisas.

"Bem-aventurados os humildes de espírito", disse Cristo. Mat. 5:3. 

Os humildes de espírito são aqueles que reconhecem sua própria pecaminosidade e necessidade espiritual. Sabem que em si mesmos nada podem fazer de bom. Desejam receber auxílio de Deus e para eles é dada essa bênção.

"Porque assim diz o Alto, o Sublime, que habita a eternidade, o qual tem o nome de Santo: Habito no alto e santo lugar, mas habito também com o contrito e abatido de espírito, para vivificar o espírito dos abatidos e vivificar o coração dos contritos." Isa. 57:15.

"Bem-aventurados os que choram." Mat. 5:4.

Isso não significa murmurar ou viver em lamúrias, nem apresentar uma disposição amarga e um semblante mal-humorado, mas a bem-aventurança refere-se aos que se entristecem verdadeiramente por seus pecados e buscam o perdão de Deus.
A todos esses Ele perdoará generosamente. 

O Senhor diz:

"Tornarei o seu pranto em júbilo e os consolarei; transformarei em regozijo a sua tristeza." Jer. 31:13.

"Bem-aventurados os mansos." Mat. 5:5. 

Disse Jesus: "Aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma." Mat. 11:29. Quando era maltratado, Jesus pagava o mal com o bem. Nisso, Ele nos deu o exemplo, para que agíssemos do mesmo modo.

"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça." Mat. 5:6. 

Justiça é a prática de ações corretas. É obediência à lei de Deus, pois nessa lei tais princípios estão arrolados. A Bíblia diz: 

"Todos os Teus mandamentos são justiça." Sal. 119:172.

Por Seu próprio exemplo, Cristo nos ensinou a obedecer tais preceitos. A justiça da lei é vista em Sua própria vida. Temos fome e sede de justiça quando desejamos ter pensamentos, palavras e ações semelhantes aos de Cristo. E podemos ser semelhantes a Ele se desejarmos. Podemos ter nossa vida como Sua vida e nossas ações em harmonia com a lei de Deus. O Espírito Santo trará o amor de Deus ao coração de modo que nos deleitaremos em cumprir Sua vontade.

Deus está mais disposto a dar o Seu Espírito do que os pais desejam dar boas dádivas aos seus filhos. Sua promessa é: "Pedi, e dar-se-vos-á." Luc. 11:9. Todos os "que têm fome e sede de justiça... serão fartos." Mat. 5:6.

"Bem-aventurados os misericordiosos." Mat. 5:7. 

Ser misericordioso é tratar as pessoas melhor do que merecem. Assim Deus nos tem tratado. Ele tem prazer em atos de misericórdia. É compassivo para com os ingratos e maus. Do mesmo modo nos ensina a tratar os semelhantes: 

"Sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou." Efés. 4:32.

"Bem-aventurados os limpos de coração." Mat. 5:8. 

Deus dá mais valor ao que somos do que àquilo que dizemos que somos. Ele não Se importa com nossa aparência exterior; o que deseja é que sejamos puros de coração, então todos os nossos atos e palavras serão justos.

Davi orava: 

"Cria em mim, ó Deus, um coração puro." Sal. 51:10. 

"As palavras dos meus lábios e o meditar do meu coração sejam agradáveis na Tua presença, Senhor, Rocha minha e Redentor meu!" Sal. 19:14. 

Essa deve ser a nossa oração.

"Bem-aventurados os pacificadores." Mat. 5:9. 

Aquele que tem o espírito manso e humilde de Cristo será um pacificador. Tal disposição não provoca discussões ou devolve palavras iradas. Antes, torna o lar um lugar feliz e traz uma suave atmosfera de paz que envolve a todos.

"Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça." Mat. 5:10. 

Jesus sabia que por amor a Ele muitos de Seus discípulos seriam lançados na prisão e muitos seriam mortos, mas aconselhou-os a não se entristecer por isso. 

Nada pode causar dano àqueles que amam e seguem a Jesus. Ele os acompanhará em todos os lugares. Podem ser mortos por causa do evangelho, mas Cristo lhes dará a vida eterna e uma coroa de glória.
E de seu exemplo, outros aprenderiam a respeito do amável Salvador. 

Cristo disse aos discípulos que se seguissem Suas orientações seriam luzes: 

"Vós sois a luz do mundo." Mat. 5:14. 

Em breve, Ele partiria do mundo para o lar celestial, mas os discípulos deveriam ensinar aos outros a respeito do Seu amor. Deveriam ser luzes entre os homens.

A luz do farol, brilhando na escuridão, guia os navios ao porto com segurança; do mesmo modo, os seguidores de Cristo brilham neste mundo escuro, para guiar os homens ao lar celestial.


“Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante: É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha.”  
Lucas 6:36, 40, 46 a 48.


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Salvo indicação contrária, todas as referências bíblicas neste texto são da:
SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia Sagrada. Revista e Atualizada no Brasil. 2° ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
KIVITZ, E. Rene. Talmidin - O passo a passa de Jesus. São Paulo, SP: Editora Mundo Cristão, 2012. 
WHITE, Ellen. O maior discurso de Cristo: Reflexôes sobre o sermão da montanha. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira: 2009.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Religião falsa?

Aridez


As vezes não encontramos descanso para a alma em nossa experiência com Deus porque lutamos por nós mesmos e não deixamos Deus agir:

- Em nossa vida;

- Em nosso coração;

-Temos tudo sobre controle demais deixando Deus sem oportunidade de nos ajudar ou nos transformar;

- Ou até pior, as vezes seguimos uma religião de rituais e formas exteriores, negando entretanto o seu poder;

- Não temos tempo para Cristo em nossa própria vida;

- Não lhe entregamos 100% todo o coração;

- Esquecemos que Cristo não é tanto uma pessoa a ser estudada, mas, conhecida;

O resultado de todos estes fatores é um coração sem paz. Sem a paz verdadeira. Esta falta de paz é um trabalho do Espírito nos atraindo para Deus. Então nos sentiremos cansados e sobrecarregados.
Quando sentimos esta necessidade Deus mesmo nos conduzirá por Sua graça, ao convite feito pelo Salvador:

“Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

Deus quer trocar o nosso jugo. O jugo de uma salvação baseada em nossa próprias obras.

Para entendermos porque Cristo disse assim, devemos compreender que o jugo era uma peça de madeira que conduzia o boi pelo caminho que o seu dono queria. Então o jugo, é aquilo que conduz nossa vida.

Deus nos chama a trocarmos o jugo da justificação própria que nos machuca, pelo jugo de Cristo, que é suave e leve.

Porque devemos abandonar o jugo da salvação pelas próprias obras? Porque ele nos destrói, porque nunca será suficiente, porque não satisfaz a alma. Só Cristo satisfaz.

Diz uma escritora cristã:

“Os homens produzem jugos para o próprio pescoço - jugos que parecem leves e aprazíveis, mas que se demonstram extremamente mortificantes. Cristo o vê, e diz: "Tomai sobre vós o Meu jugo." O jugo que gostaríeis de pôr no próprio pescoço, julgando muito bem ajustado, não se adaptaria, absolutamente. Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim as lições que vos são essenciais; pois sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Meu jugo é suave, e Meu fardo é leve. O Senhor nunca avalia falsamente Sua herança. Mede os homens com quem trabalha. Quando eles se submetem ao Seu jugo, quando renunciam à luta que se tem demonstrado inútil para eles e para a causa de Deus, encontram descanso e paz. Quando se tornam conscientes da própria fraqueza, das próprias deficiências, deleitam-se em fazer a vontade de Deus. Submeter-se-ão ao jugo de Cristo. Então Deus pode realizar neles o querer e o perfazer segundo a Sua vontade, às vezes contrário aos planos do espírito humano. Ao vir sobre nós a divina unção, aprenderemos a lição da mansidão e da humildade, que sempre traz sossego ao coração.”

A verdadeira religião que Deus nos ensina:

Porque eu quero a misericórdia, e não o sacrifício; e o conhecimento de Deus, mais do que os holocaustos. Oséias 6:6

Qual sacrifício é agradável a Deus?

Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado; a um coração quebrantado e contrito não desprezarás, ó Deus. Salmos 51:17

Em outras palavras, tomar o jugo de Cristo, é estar com o coração aberto à influência do Espírito Santo. É entregar o coração totalmente ao Senhor, porque entendeu que é pecador. 

Através deste trabalho do Espírito, seremos capazes de viver uma religião verdadeira.

"Aprendei de Mim, que sou mando e humilde. Então, achareis descanso para vossa alma.” Mateus 11:29


Crê nisso?
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Salvo indicação contrária, todas as referências bíblicas neste texto são da:
SOCIEDADE BÍBLICA DO BRASIL. A Bíblia Sagrada. Revista e Atualizada no Brasil. 2° ed. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993.
WHITE, Ellen. Filhos e Filhas de Deus. P. 69. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira: 1956.